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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ViDa.

Ih, tem dias que são difíceis de aguentar... difícil de sair da cama... tem semanas insuportáveis, que pesam toneladas nas costas e você até consegue sentir o peso... e isso incomoda bastante.

Esse meio de comunicação, mais abençoado impossível, promove uma infinita alegria... mas, nestes dias de nuvem negra em cima da cabeça, ele se transforma em um tormento. Por lhe deixar tão óbvio o quanto a felicidade, antes palpável, de quem você ama e se importa está tão fora de alcance... muitas vezes os dedos chegam até a tocar a tela do computador, na tentativa de se sentir mais perto, mais viva, mais presente. Mas tudo é só saudade.

Deve ter relação com a mensal oscilação de hormônios... ou somente a sua memória saturada de fotos das comemorações do final do ano. E quanto menos ocupação sua linda cabecinha tem, mais ela pensa... e pensa... e pensa. E descobre... e se pergunta... e se cobra... e se maltrata. Raras as vezes ela formulou essa pergunta, mas nunca teve vontade de se perguntar, de se fazer ouvir, de ter a audácia de externar o som gramatical, que mais soa como um insulto... mas aqui, flui através das teclas... "que diacho tô fazendo aqui?"

Não deu nem tempo terminar de teclar e o sorriso já estava nos lábios... sempre acontece quando penso nele. Chamo-o de Vida, porque não teria "apelido carinhoso" que soasse melhor. Já era minha Vida antes de virmos para cá... e depois que chegamos aqui, então... minha Vida fortaleceu, amadurecemos juntos, enfrentamos grandes obstáculos, embarcamos nessa aventura, que foi casar, nos mudarmos (de país), e eu, virar dona de casa. Quando um fraquejava, o outro sempre estava firme e disposto, servindo de alicerce e resgatando do poço escuro que algumas situações nos forçava a descer.

Então... eu sei muito bem o que faço aqui!!! Estamos aqui apenas dando início a um novo capítulo de nossas vidas. A Vida procurou um cenário novo, onde pudéssemos criar alicerces mais fortes, mais seguros, mais confortáveis... onde pudéssemos realizar grande parte de nossos sonhos. A Vida cuida tão bem de mim... me incentiva, me entende e me "suporta" durante a guerra de hormônios. O que diacho tô fazendo aqui? Aprendendo, Enriqueçendo (culturalmente) e Vivendo os dias mais felizes da minha Vida ao lado de quem amo, ao lado da minha Vida.

P.S.: já deitada, rolando na cama, marido capotado, morto de cansado... e eu sentindo esse nó na garganta, saudade que aperta o peito, uma tristeza que você não tem idéia como pode ser tão grande... Mainha, Tatinha e Painho, amo vocês de uma forma tão grande que a saudade, que eu jurava já não ser mais doída, muitas vezes tira meu sono, meu sorriso. Tudo nessa vida tem um preço... rezo sempre por vocês. Amo demais... com lágrimas e nó na garganta. Um bjo... Myla (ou lôrinha, como vocês carinhosamente me chamam).Desculpem o desabafo...ufa! Falei... agora eu durmo,rsrsrsrsrsrs.

4 comentários:

Paula disse...

ô Myla, que desabafo lindo!!!dah vontade de abraçar vc!!!
Fica bem!
bjosssss

Kamyla disse...

Oi Paulinhaaa!!!!Nem se preocupe q já me sinto imensamente abraçada por vc... essa minha terapia/blog me ajuda tanto... e vcs são peças fundamentais!!!!!
Bjo gde.

Nilce disse...

Oi Kamyla

Quando fazemos opções sempre perdemos alguma coisa e ganhamos em outras.
A saudade vem, mas você tem a felicidade de estar com quem ama, construiu uma família linda e está vivendo o sonho de muitas pessoas.
Quando sabemos que os nossos estão bem e que continuam nos amando, tudo fica mais leve. E é nisso que você deve se fortalecer, minha querida.
Sinta o meu abraço e carinho.

Bjs no coração!

Nilce

Kamyla disse...

Nilce, querida...vc sempre com suas palavras tão sábias e confortantes!!!!!
Amo demais ter vc como leitora e amiga virtual!!!!
Um gde bjo em seu coração muito obrigada mesmo pela lindas palavras!!!!!

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